Glossário da Análise de Pontos de Função
Glossário sobre Análise de Pontos de Função
FATTO Consultoria e Sistemas - www.fattocs.com
Este glossário foi compilado pela FATTO com termos usados no Manual de Práticas de Contagem do IFPUG, versão 4.3, e complementados com outros termos comumente usados pelos praticantes da APF.
A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | ALL
A |
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ADD | ||
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É a contagem de pontos de função das funções que foram instaladas pelo projeto de desenvolvimento, na fórmula: desenvolvimento: AFPA = ADD ou É a contagem de pontos de função para as funções que foram incluídas pelo projeto de melhoria, na fórmula: projeto de melhoria: EFP = ADD + CHGA + CFP + DEL aplicação, após melhoria: AFPA = (AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL) ADD = added | ||
AFPA | |||
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É a contagem de pontos de função após o projeto de melhoria. AFPA (After Function Point Analisys) é usada na fórmula do tamanho funcional da aplicação após a melhoria . AFPA = (AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL). Utilize a seguinte fórmula para calcular o tamanho funcional ajustado da Aplicação após o projeto de melhoria: aAFPA = [(AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL)] * VAFA | |||
AFPB | |||
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É a contagem de pontos de função antes o projeto de melhoria (Application Function Point Before - AFPB). Essa sigla é usada na fórmula para calcular o tamanho da aplicação após a melhoria. AFPA = (AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL). Utilize a seguinte fórmula para calcular o tamanho funcional AJUSTADO da Aplicação após o projeto de melhoria: aAFPA = [(AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL)] * VAFA | |||
Alteração do comportamento do sistema | |||
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Modificar o comportamento do sistema significa alterar um parâmetro de negócio (através de alguma transação). O efeito causado por esta mudança no parâmetro tem reflexo no comportamento de outras transações. Exemplo: o sistema de compras dá autonomia para que cada comprador possa efetuar compras de até R$10.000,00 no mês sem autorização da chefia. Este valor é um parâmetro do sistema e quando for alterado afetará as transações de compra, ou seja, irá alterar o comportamento do sistema. | |||
Análise de Pontos de Função | |||
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Método padrão para medir software do ponto de vista do usuário pela quantificação da funcionalidade fornecida. Objetivos da Técnica: Objetivos do Processo de Contagem: Benefícios da APF: | |||
Analista de Métricas | |||
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Profissional responsável pelas medições, pode ser ou não certificado CFPS. | |||
Aplicação | |||
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Um conjunto coeso de procedimentos automatizados e dados suportando um objetivo de negócio. Consiste de um ou mais componentes, módulos ou subsistemas. Frequentemente usado como sinônimo para Sistema, Sistema de Informação ou Sistema Aplicativo. Exemplos: contas a pagar, contas a receber, folha de pagamento, compras, produção de loja, controle de linha de montagem, radar de busca aérea, acompanhamento de alvo, acionamento de armas, programação de aeronaves e reservas de passagens. | |||
Arquivo | |||
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No contexto da APF o termo arquivo (ou arquivo lógico) não possui o mesmo significado do sentido tradicional de processamento de dados. Neste caso, refere-se a um grupo lógico de dados ou informações de controle, e não à implementação física destes. É classificado em ALI ou AIE. No contexto de modelagem de dados um arquivo é uma coleção de registros de um mesmo tipo. | |||
Arquivo de Interface Externa | |||
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Um arquivo de interface externa (AIE) é um grupo de dados ou de informações de controle logicamente relacionados, reconhecido pelo usuário, referenciado pela aplicação que está sendo contada, porém, mantido dentro da fronteira de uma outra aplicação. A intenção primária de um AIE é armazenar dados referenciados através de um ou mais processos elementares dentro da fronteira da aplicação que está sendo contada. Isto significa que um AIE contado para uma aplicação deve ser um ALI em outra aplicação. Exemplo: o sistema de Faturamento possui algumas transações que precisam buscar informações relativas a cliente. Mas os dados de cliente não são mantidos pelo sistema de Faturamento, isto é responsabilidade do sistema de Cadastro. Logo para o sistema de Faturamento, Cliente é um AIE. Para o sistema de Cadastro, Cliente é um ALI. | |||
Arquivo de movimento | ||
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Também chamado de arquivo de transações ou arquivo de interface (não confundir com AIE). É um arquivo no contexto do sistema operacional, mas não no contexto da APF. Um arquivo como esse não é contado como um AIE porque não atende à regra de ser um ALI em outra aplicação. Veja o cenário 8 do CPM (Dados Padrão de Transação) Capítulo 3, Parte 3, Pág (3-20) | ||
Arquivo Lógico | |||
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Grupo lógico de dados permanentes, vistos da perspectiva do usuário. É um arquivo lógico interno (ALI) ou um arquivo de interface externa (AIE). | |||
Arquivo Lógico Interno | |||
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Arquivo Lógico Interno (ALI) ou Internal Logical File (ILF) É um grupo logicamente relacionado de dados ou informações de controle, identificados pelo usuário, mantido dentro da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é armazenar dados mantidos pela execução de um ou mais processos elementares da aplicação sendo contada. | |||
Arquivo Referenciado | |||
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É um arquivo lógico interno (ALI) lido ou mantido pela função transacional ou um arquivo de interface externa (AIE) lido pela função transacional. Também chamado de Arquivo Lógico Referenciado (ALR) ou File Type Referenced (FTR). A complexidade funcional de cada EE, SE e CE é atribuída com base no número de arquivos referenciados e tipos de dados. Regras para contagem: Observações: | |||
Arranjar | ||
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Atividade correspondente ao sequenciamento de atributos em uma transação funcional. | ||
Artefato | |||
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Qualquer item criado como parte da definição, manutenção ou utilização de um processo de desenvolvimento ou manutenção de sistemas de informação. Inclui, entre outros, descrições de processo, planos, procedimentos, especificações, projeto de arquitetura, projeto detalhado, código fonte, documentação para o usuário. Artefatos podem ou não ser entregues a um cliente ou usuário final. | |||
Ativo | |||
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Termo utilizado para expressar os bônus e produtos de uma organização. | |||
Atualização On-Line | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual arquivos lógicos internos são atualizados de forma on-line. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Auto contido | |||
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Nenhum passo anterior ou subsequente é necessário para iniciar ou concluir o(s) Requisito(s) Funcional(is) do Usuário. EXEMPLO O Requisito Funcional do Usuário estabelece que um empregado deve ser incluído e atualizado. Poderiam existir várias partes que comporiam o conjunto completo de informações do empregado. Isto pode ser representado por telas físicas, janelas ou abas distintas, tais como — Identificação do empregado, — Localização do empregado, — Informações de dependentes, — Informações de salário e — Instrução. Para incluir um empregado, uma ou mais abas devem ser preenchidas, dependendo das regras de negócio. O processo de inclusão não estará auto contido até que todas as informações obrigatórias tenham sido digitadas e recebidas pelo sistema. Para atualizar um empregado, uma ou mais abas podem ser atualizadas a qualquer momento, mas todas elas constituem passos do processo que satisfaz o Requisito Funcional do Usuário, de atualização do empregado. Incluir, alterar ou excluir informações de cada aba individual não constituem processos elementares distintos, mas sim passos de processo envolvidos na atualização de um empregado. Embora seja possível entrar com informações adicionais no registro de empregado, o conjunto total de informações é considerado parte do único processo elementar: atualizar empregado. Incluir Empregado e Atualizar Empregado seriam, cada um, um processo auto contido. | |||
B |
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Backlog | ||
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É o estoque de funções identificadas, mas ainda não atendidas. Com as informações de produtividade é possível estimar qual o esforço ou custo de eliminar esse estoque; decidir sobre a necessidade de contratação de mais profissionais; ou contratar uma empresa para atender a essa necessidade não atendida... Enfim, tomar diversas decisões que envolvem projetos na organização. | ||
Balanced Score Card | |||
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Balanced Score Card é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura, baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho. Vide definição Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_scorecard | |||
Benchmarking | ||
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É a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. Vide definição Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmarking | ||
BFPUG | ||
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C |
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Características Gerais de Sistema | |||
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Características Gerais do Sistema (CGS) ou General System Characteristics (GSC) São um conjunto de 14 questões que avaliam a complexidade geral da aplicação. São elas: 1. Comunicação de Dados | |||
Carga/"Load" | |||
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Caso de Uso | |||
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O caso de uso é um documento que representa uma unidade discreta de interação entre o usuário e o sistema, ou seja, uma sequência de ações (com possíveis variações) que produz um resultado concreto. Ele descreve uma funcionalidade que o sistema possui do ponto de vista da interação usuário (ou ator) e o sistema. Não deve conter termos técnicos da área de desenvolvimento, apenas a linguagem do usuário. Também não deve descrever como o sistema será construído. Tipicamente um sistema terá vários casos de uso, cada um abordando uma parte do que o sistema irá fornecer ao seu usuário. | |||
CFPP | |||
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O certificado CFPP ( Certified Function Point Practitoner) é concedido para aqueles que não obtiveram rendimento suficiente na prova de certificação CFPS, mas o rendimento médio foi maior ou igual a 80%. Lembrando que é necessário obter ainda uma nota mínima de 70% nas três partes do exame. | |||
CFPS | ||
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Certified Function Point Specialist: O programa de certificação CFPS - Certified Function Point Specialist - tem por objetivo reconhecer formalmente os profissionais capazes de realizar contagens de pontos de função precisas e consistentes e que também conheçam as práticas de contagem mais recentes do IFPUG. | ||
Chave Estrangeira | |||
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Campo (ou conjunto de campos) em um arquivo, reconhecido e solicitado pelo usuário, que existe para estabelecer um relacionamento com outro arquivo. A chave estrangeira aponta para a chave primária do outro arquivo relacionado. | |||
Chave primária | |||
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É um conjunto de um ou mais campos, cujos valores nunca se repetem dentro de um arquivo. É ela que identifica de forma única cada registro do arquivo. Pode ser simples (quando formada por um único campo) ou composta (quando formada por vários campos). Se a chave primária é composta, ou seja, formada por mais de um campo, os valores de cada campo podem se repetir, mas não a combinação desses valores. | |||
CHGA | |||
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CHGA - Changed Functions After Contagem do tamanho funcional das funções alteradas pelo projeto de melhoria, após a alteração. Na fórmula do projeto de melhoria Na fórmula da aplicação após o projeto de melhoria | |||
CHGB | |||
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CHGB - Changed Functions Before Contagem do tamanho funcional das funções alteradas pelo projeto de melhoria, antes da alteração. Na fórmula da aplicação após o projeto de melhoria | |||
Ciclo de Vida | |||
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Descreve as fases pelas quais o software passa desde a sua concepção até ficar sem uso algum. | |||
Ciclo de Vida em Cascata | |||
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Foi o primeiro modelo a ser conhecido em engenharia de software e está na base de muitos ciclos de vida utilizados hoje em dia. Este consiste basicamente num modelo linear em que cada passo deve ser completado antes que o próximo passo possa ser iniciado. Por exemplo, a análise de requisitos deve ser completada antes que o desenho do sistema possa ser iniciado. | |||
CMMI | ||
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O Capability Maturity Model Integration (CMMI) é um modelo para avaliação e melhoria da maturidade dos processos de uma organização e também para identificação das práticas chave que são requeridas para aumentar a maturidade desses processos. Criado pelo Software Engineering Institute-SEI da Carnegie Mellon University e patrocinado pelo Departamento de Defesa Norte Americano. | ||
COCOMO II | |||
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COnstructive COst MOdel é um modelo de estimativa paramétrico que envolve o uso de equações matemáticas para fazer estimativas de esforço, prazo e tamanho da equipe em projetos de software. Suas equações são baseadas em pesquisa e dados históricos e utilizam como entrada a quantidade de linhas de código (ou pontos de função) e a avaliação de outros aspectos relevantes para a estimativa chamados de cost drivers (ou vetores de custo). | |||
Comitê de Práticas de Contagem | |||
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Comitê do IFPUG responsável pela manutenção e publicação do Manual de Práticas de Contagem. | |||
Complexidade de Processamento | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível o processamento lógico ou matemático influencia o desenvolvimento da aplicação. Os seguintes componentes estão presentes: Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Complexidade Funcional | |||
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É a classificação da complexidade de um tipo de função em particular. Ela pode assumir o valor de baixa, média ou alta. Para as funções tipo dados, a complexidade é determinada pelo número de tipos de registro (registros lógicos referenciados - RLR - ou record element types - RET) e tipos de dado (dados elementares referenciados - DER - ou data element types - DET). Para as funções de tipo transacional, a complexidade é determinada pelo número de arquivos referenciados (arquivos lógicos referenciados - ALR - ou file type referenced - FTR) e tipos de dados. | |||
Componente | |||
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No contexto da APF, o termo componente, tem o sentido de "partes de um conjunto" e não o sentido de "pedaço reutilizável de software", que é um termos mais técnico e ligado ao contexto do desenvolvedor de software. | |||
Componente Funcional Básico | |||
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Unidade elementar dos Requisitos Funcionais do Usuário definida por e utilizada por um método FSM para fins de medição. Um Componente Funcional Básico pode ser ALI, AIE, EE, CE e SE. | |||
Comunicação de Dados | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual a aplicação comunica-se diretamente com o processador. Os dados ou informações de controle utilizados pela aplicação são enviados ou recebidos por meio de recursos de comunicação. Terminais conectados localmente à unidade de controle são considerados recursos de comunicação. Protocolo é um conjunto de convenções que permite a transferência ou intercâmbio de informações entre dois sistemas ou dispositivos. Todos os links de comunicação necessitam de algum tipo de protocolo. Pontue o seu nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Cone da Incerteza | |||
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Teoria que explica o fenômeno onde nós da indústria de software quando iniciamos um novo projeto não fazemos a menor idéia de quando vamos terminá-lo. Quanto mais o tempo passa e mais perto do fim melhor e mais preciso são as nossas estimativas, ou seja, isso culmina na conclusão de que você só tem 100% de certeza de que terminará o projeto apenas um dia antes de efetivamente terminá-lo. | |||
Configuração Altamente Utilizada | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual as restrição de recursos computacionais influenciam o desenvolvimento da aplicação. Uma configuração operacional altamente utilizada, necessitando de considerações especiais de projeto, é uma característica da aplicação. Por exemplo, o usuário deseja executar a aplicação em um equipamento já existente ou comprado e que será altamente utilizado. A questão que deve ser avaliada para esta CGS é "O quanto a infra-estrutura influencia o projeto?" Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Consulta Externa | |||
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Consulta Externa (CE) ou External Inquiry (EQ) É um processo elementar cuja principal intenção é apresentar informação ao usuário pela simples recuperação de dados ou informações de controle de arquivos lógicos interno (ALIs) ou arquivos de interface externa (AIEs). Sua lógica de processamento não contém fórmula matemática ou cálculos, não cria dado derivado, não mantém arquivo lógico interno (ALI) durante o processamento nem modifica o comportamento do sistema. | |||
Consulta implícita | |||
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É uma transação que apresenta dados para o usuário (geralmente precedendo outra transação a ser realizada), mas que não está claramente explícita nos requisitos ou no próprio sistema (nem em opções de menu, barras de ferramenta, etc). Isto é bem comum em telas para alteração ou exclusão de registros de um arquivo. Normalmente antes da alteração ou exclusão, os dados do registro são apresentados ao usuário, e na seqüência o usuário efetua a alteração ou exclusão. Esta função relativa à consulta implícita será classificada como CE ou SE. Quando ela é idêntica a uma consulta explícita (e muitas vezes isto é comum), apenas uma destas funções deve ser contada. | |||
Contagem de Pontos de Função da Aplicação | |||
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Contagem que fornece uma medida da funcionalidade atualmente fornecida pela aplicação ao usuário. Também é chamada de baseline ou contagem de pontos de função instalados. É inicializada quando a contagem de pontos de função do projeto de desenvolvimento é concluído. É atualizada a cada vez que a conclusão de um projeto de melhoria altera a funcionalidade da aplicação. É importante saber que contagens preliminares de pontos de função são estimativas da funcionalidade entregue. Conforme o escopo fica mais claro e as funções são desenvolvidas, é comum identificar funcionalidade adicional que não estava especificada nos requisitos originais. Este fenômeno é chamado scope creep. É essencial atualizar a contagem da aplicação mediante a conclusão do projeto. Caso a funcionalidade mude durante o desenvolvimento, a contagem de pontos de função ao final do ciclo de vida deveria refletir toda a funcionalidade entregue ao usuário. Na fórmula: AFP = ADD A fórmula para calcular o tamanho da aplicação após um projeto de melhoria é: AFP = (AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL) Utilize a fórmula desta seção para determinar o tamanho funcional inicial ajustado para uma Aplicação. aAFP = ADD * VAF Utilize a seguinte fórmula para calcular o tamanho funcional ajustado da Aplicação após o projeto de melhoria: aAFPA = [(AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL)] * VAFA | |||
Contagem de Pontos de Função do Projeto de Desenvolvimento | |||
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É também chamada de DFP - Development Fuction Point É a contagem de pontos de função do projeto de desenvolvimento. Mede as funções fornecidas ao usuário com a primeira instalação do software entregue e também qualquer eventual função de conversão de dados. Segundo a fórmula, DFP = (ADD + CFP). Utilize a seguinte fórmula para calcular o tamanho funcional ajustado do Projeto de Desenvolvimento. | |||
Contagem de Pontos de Função do Projeto de Melhoria | |||
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É a atividade de aplicar as regras do método de Medição de Tamanho Funcional (FSM) do IFPUG para medir o tamanho funcional de um projeto de melhoria.
Mede as modificações em uma aplicação existente que inclui, altera e/ou exclui funções do usuário entregues quando o projeto está completo. Também pode medir eventuais funções de conversão de dados.
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Contagem Estimativa | ||
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Técnica proposta pela NESMA para estimar o tamanho em pontos de função de um sistema baseado apenas na identificação de todas as suas funções, sem a necessidade de identificar a complexidade delas. Neste caso assume-se a complexidade baixa para os arquivos lógicos e a complexidade média para as transações. | ||
Contagem Indicativa | ||
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Contribuição | ||
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A contribuição dos tipos de função (ALI,AIE,EE,SE,CE) aos pontos de função da aplicação. O termo "contribuição" no que se refere a uma função em especial ou ao conjunto de funções de determinado tipo corresponde à quantidade de pontos de função apurados para essa função em especial ou ao conjunto de funções de determinado tipo, conforme o caso. | ||
Conversão de Dados | |||
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São funções de dados ou de transação providas para converter dados e/ou fornecer outros requisitos de conversão especificados pelo usuário, como relatórios de verificação da conversão. A característica destas funções é que elas são descartadas após o seu uso, não fazendo parte da aplicação após sua instalação. Quando o sistema entra em operação, essas funções não são mais necessárias. Na fórmula do projeto de desenvolvimento: Na fórmula do projeto de melhoria: Onde CFP é Pontos de Funcionalidade de Conversão ou Conversion Function Points. Exemplo: Um novo sistema de contas a pagar será implantado. Como parte do projeto de desenvolvimento desse sistema é necessário um programa que leia dados de compromissos de dois outros sistemas e, observando uma série de regras estabelecidas, atualize a base de compromissos do novo sistema. Também é necessário uma entrada de dados para complementar alguns dados que não estão disponíveis nesses sistemas. Todas essas funcionalidades são descartadas ao final da implantação do sistema. | |||
Cópia | ||
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IEEE: (1) Ler dados de uma fonte, mantendo os dados da fonte intactos e gravar os mesmos dados em outro local em forma física que pode diferir daquela da fonte. Por exemplo, copiar dados de um disco magnético para uma fita magnética. (2) O resultado de um processo de cópia como acima exposto. Por exemplo, uma cópia de um arquivo de dados. | ||
CPM | |||
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Manual de Práticas de Contagem (Counting Practices Manual) do IFPUG. Contém todas as definições e regras necessárias ao processo de contagem de pontos de função. Versão atual: 4.3. Objetivos: - Fornecer uma descrição clara e detalhada de como contar pontos de função; | |||
D |
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Dado Derivado | ||
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Informação criada a partir da transformação de dados existentes. Requer outro processamento além da recuperação, conversão, formatação e/ou edição direta de dados de um arquivo lógico interno e/ou arquivo de interface externa. Ou seja, é um dado que é apresentado pelo sistema mas que não está armazenado em um arquivo lógico. Ele é criado através de uma lógica de processamento (cálculo, por exemplo). Exemplos de dados derivados podem ser todos os campos apresentados pela transação que sejam resultados de cálculos: total de faturamento, tempo médio entre falhas, % de participação do produto X nas vendas, etc. | ||
Dados de Código | |||
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São dados que surgem em resposta a requisitos técnicos como: normalização de dados, garantia da integridade de dados ou melhoria na entrada de dados. Em geral são dados essencialmente estáticos que possuem poucos atributos, tipicamente código e descrição. Estes dados não contribuem para o tamanho funcional do software, nem as transações que os manipulam. Também chamados de dados de lista ou dados de tradução. O usuário nem sempre os especifica diretamente. Em outros casos, são identificados pelo desenvolvedor em resposta a um ou mais requisitos técnicos do usuário. Provêem uma lista de valores válidos que um atributo descritivo pode assumir. Tipicamente seus atributos são código, descrição e/ou outros atributos "padrão" descrevendo o código; por exemplo, abreviação padrão, datas de início e término de vigência, dados de auditoria, ativo/inativo, etc. A diferença chave entre Dados de Código e Dados de Referência é: Características lógicas incluem: Quando reconhecido pelo usuário: Exemplos: | |||
Dados de Negócio | |||
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Representam dados centrais para o negócio da aplicação. Representam um percentual significativo das entidades identificadas. Possuem muitos atributos e são dados dinâmicos (regularmente lidos e mantidos). Devem ser contados como ALIs ou AIEs. Também chamados de core user data ou objetos de negócio. Características lógicas incluem: Características físicas incluem: | |||
Dados de Referência | |||
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Existem para suportar regras de negócio para a manutenção de Dados de Negócio. Representam um pequeno percentual das entidades identificadas. Possuem poucos atributos e são dados pouco dinâmicos. Devem ser contados como ALIs ou AIEs. Por exemplo, em uma aplicação de folha de pagamento ele seria o dado armazenado sobre as alíqüotas de imposto de renda na fonte para cada faixa salarial e sua data de vigência. Características lógicas incluem: Características físicas incluem: | |||
Defeito | ||
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Um problema o qual, sem sua correção, poderia causar uma aplicação falhar ou produzir um resultado incorreto. A falta de uma funcionalidade que foi especificada ou solicitada também é considerada um defeito. | ||
DEL | ||
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É a contagem de pontos de função para as funções que foram excluídas (deleted) pelo projeto de melhoria. Na fórmula do projeto de melhoria Na fórmula da aplicação após o projeto de melhoria | ||
Desenvolvedor | |||
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Desvio padrão | ||
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Diagrama de classe | |||
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Diagrama de Contexto | |||
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Ele representa todo o sistema como um único processo e é composto por fluxos de dados que mostram as interfaces entre o sistema e as entidades externas. O diagrama é uma forma de representar o objeto do estudo, o projeto, e sua relação com o ambiente. Um diagrama de contexto permite identificar os limites dos processos, as áreas envolvidas com o processo e os relacionamentos com outros processos e elementos externos à empresa (ex.: clientes, fornecedores). | |||
Documento de Visão | ||
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Contém a visão que os envolvidos têm do sistema a ser desenvolvido, em termos das necessidades e características mais importantes. Por conter uma descrição dos requisitos centrais pretendidos, ela proporciona a base para requisitos mais detalhados. Também pode conter uma especificação de requisitos formal. O documento de visão captura restrições de design e requisitos de alto nível para que o usuário possa compreender o sistema que será desenvolvido. | ||
E |
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Eficiência | ||
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Eficiência do Usuário Final | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível considerações sobre fatores humanos e facilidade de uso pelo usuário final influenciam o desenvolvimento da aplicação. As funções interativas fornecidas pela aplicação enfatizam um projeto para o aumento da eficiência do usuário final. O projeto inclui: Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Elicitação | ||
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É a atividade de obtenção, pesquisa, descoberta ou e/ou identificação dos requisitos que os usuários possuem para um projeto ou sistema. | ||
Entidade | |||
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• É o principal objeto de dados sobre o qual informação é coletada • É uma informação de pessoa, lugar, coisa ou evento • Pode ter uma instância (uma ocorrência) • É uma coisa de fundamental relevância para o usuário, sobre o qual uma coleção de fatos é armazenada; uma associação entre entidades que contém atributos é por si mesma uma entidade • Envolve informação, uma representação de coisas similares que compartilham características e propriedades. • Muitas vezes representadas em um modelo de dados através de um retângulo, com o nome da entidade escrito dentro do retângulo. | |||
Entidade Associativa | |||
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É um tipo de entidade que contém atributos que completam a descrição de um relacionamento de muitos-para-muitos entre duas outras entidades. É usada para associar duas ou mais entidades como uma forma de definir o relacionamento de muitos-para-muitos. Entidades deste tipo são geralmente criadas por quem modela os dados para resolver algumas das regras de negócio necessárias à associação entre duas entidades distintas. | |||
Entidade Atributiva | |||
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É um tipo de entidade que descreve complementarmente uma ou mais características de uma outra entidade. Por definição, é uma extensão lógica de uma outra entidade. Normalmente os dados em entidades deste tipo são contados como um tipo de registro da entidade que descreve. | |||
Entidade Dependente | |||
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Entidade Independente | |||
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Entidade Subtipo | ||
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Entrada de Dados On-Line | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual dados são informados pela execução de transações interativas. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Entrada Externa | |||
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Entrada Externa (EE) ou External Input (EI) É um processo elementar que processa dados ou informação de controle que vêm de fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é manter um ou mais arquivos lógicos internos (ALIs) e/ou modificar o comportamento do sistema. | |||
Erro Absoluto | ||
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Erro absoluto: Diferença entre a valor real e o seu valor estimado. | ||
Erro Relativo | ||
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Erro relativo: Como dependendo das grandezas envolvidas o erro absoluto pode não ser muito significativo, portanto empregamos o erro relativo que é o erro absoluto dividido pelo valor estimado. | ||
Escopo da Contagem | ||
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O escopo da contagem define o conjunto de requisitos funcionais do usuário a ser incluído na contagem de pontos de função. Ele:
O escopo da contagem de:
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Estado Consistente | ||
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Ponto no qual o processamento foi totalmente executado; o Requisito Funcional do Usuário foi satisfeito e nada mais há a fazer. EXEMPLO 1 O Requisito Funcional do Usuário é imprimir um cheque e marcar como paga a conta correspondente. Se somente parte do Requisito Funcional do Usuário for satisfeita (por exemplo, apenas imprimir o cheque, ou apenas marcar a conta como paga) a aplicação não estará em um estado consistente. A impressão de um cheque sem marcar a conta como paga causa uma inconsistência na aplicação, assim como marcar a conta como paga sem imprimir o cheque. EXEMPLO 2 O Requisito Funcional do Usuário é ter um processo batch que recebe um arquivo de entrada para atualizar um depósito de dados, produz um relatório de controle de produção e retorna um relatório de erros para a aplicação chamadora. O processo não ficará em um estado consistente a não ser que todas essas partes sejam concluídas. EXEMPLO 3 O Requisito Funcional do Usuário é transferir um empregado para uma nova tarefa e validar o seu nível de autorização de segurança. Para executar isto, uma solicitação em tempo real é enviada à aplicação de segurança (a qual mantém as autorizações de segurança governamentais e não a segurança da aplicação) e uma resposta deve ser recebida antes que a transferência possa ser concluída. Todos os passos são necessários para criar um estado consistente. A interação com a aplicação de segurança não é uma ação ou passo independente. Não acontece por si só e, por outro lado, a transação para transferir um empregado não fica em um estado consistente sem ela. | ||
Estimativa Paramétrica | |||
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A estimativa paramétrica é uma técnica que utiliza uma relação estatística entre dados históricos e outras variáveis (por exemplo, metros quadrados em construção, linhas de código em desenvolvimento de software, horas de mão-de-obra necessárias) para calcular uma estimativa de custos para um recurso de uma atividade do cronograma. Esta técnica pode produzir níveis mais altos de exatidão dependendo da sofisticação e também da quantidade de recursos e dos dados de custos subjacentes incorporados ao modelo. | |||
F |
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Facilidade de Instalação | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível a conversão de ambientes preexistentes influencia o desenvolvimento da aplicação. Um plano e/ou ferramentas de conversão e instalação foram fornecidos e testados durante a fase de teste do sistema. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Facilidade de Mudança | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível a aplicação foi especificamente desenvolvida para facilitar a mudança de sua lógica de processamento ou estrutura de dados. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Facilidade de Operação | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível a aplicação atende a alguns aspectos operacionais, como: inicialização, segurança e recuperação. A aplicação minimiza a necessidade de atividades manuais, como montagem de fitas, manipulação de papel e intervenção manual pelo operador. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Fator de Impacto | |||
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Fator Normalizador | ||
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Os pontos de função são utilizados como fator normalizador do tamanho do software, permitindo o estabelecimento de métricas tais como produtividade (pontos de função produzidos por pessoa-mês), taxa de entrega (homens-hora para a produção de um ponto de função), densidade de defeitos (defeitos encontrados por ponto de função) e outras. | ||
Fronteira | |||
---|---|---|---|
É a interface conceitual que delimita o software que será medido e o usuário. A fronteira:
As seguintes regras devem ser válidas:
Nota: Pode haver mais de uma aplicação incluída no escopo da contagem. Nesse caso, múltiplas fronteiras da aplicação deverão ser identificadas. Quando a fronteira não está bem definida (como no início da análise), ela deverá ser posicionada da forma mais exata possível. Dicas para identificação da fronteira:
Um artefato que ilustra bem o conceito de fronteira é o diagrama de contexto. | |||
Função | ||
---|---|---|
As características ou capacidades de uma aplicação como vistas pelo usuário. Também chamada de funcionalidade. Unidade que representa as suas práticas e procedimentos. | ||
Função de Dados | |||
---|---|---|---|
A funcionalidade fornecida ao usuário para atender requisitos por dados internos e externos. São Arquivos Lógicos Internos (ALI) ou Arquivos de Interface Externa (AIE). | |||
Função de Transação | |||
---|---|---|---|
Funcionalidade fornecida ao usuário para processar dados pela aplicação. São definidas como entradas externas (EE), saídas externas (SE) e consultas externas (CE). | |||
Funcionalidade | |||
---|---|---|---|
Capacidade do produto de software de prover funções que atendam necessidades explícitas e implícitas, quando o software estiver sendo utilizado sob condições especificadas [ISO/IEC 9126-1]. Tem como subcaracterísticas: adequação, acurácia, interoperabilidade, segurança de acesso e conformidade relacionada à funcionalidade. | |||
G |
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Gerência de Projetos | |||
---|---|---|---|
1 - Como sendo o processo através do qual se aplicam conhecimentos, capacidades, instrumentos e técnicas às atividades do projecto de forma a satisfazer as necessidades e expectativas dos diversos stakeholders envolvidos no mesmo. (Definição PMI) 2 - É a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos, num certo prazo, com um certo custo e qualidade, através da mobilização de recursos técnicos e humanos.Vide definição Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerência_de_projetos | |||
Gold Plating | ||
---|---|---|
Adicionar funcionalidades a um sistema que não foram solicitadas pelos usuários porque o desenvolvedor acha que o sistema fica melhor com as novas funcionalidades. | ||
Guia de Contagem | ||
---|---|---|
É um documento de uso interno a uma organização que orienta as medições feitas em pontos de função em projetos de software. Sua característica é de ter um enfoque bem específico das situações que uma organização vivencia nas suas contagens de pontos de função. Seu papel é traduzir os conceitos gerais do manual de práticas de contagem do IFPUG para as situações específicas de uma organização. | ||
H |
---|
HH | |||
---|---|---|---|
Homem-hora (tradução literal do inglês man hour, "hora-homem") é uma unidade, convencionada e subjetiva, que mede a quantidade de trabalho realizada por uma pessoa durante uma hora. | |||
HM | ||
---|---|---|
Homem-mês é uma unidade, convencionada e subjetiva, que mede a quantidade de trabalho realizada por uma pessoa durante um mês. | ||
I |
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IEC | |||
---|---|---|---|
A IEC – International Electrotechnical Commission (www.iec.ch) é uma organização global que prepara e publica normas internacionais relacionadas a todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e afins. | |||
IEEE | ||
---|---|---|
É uma organização sem fins lucrativos de profissionais interessados no avanço da tecnologia. Originalmente o seu nome vem do acrônimo de Institute of Electrical and Electronics Engineers (www.ieee.org), porém o seu escopo de interesse e atuação se expandiu para muito além da área original. | ||
IFPUG | |||
---|---|---|---|
O International Function Point Users Group (www.ifpug.org) é uma organização governada por membros voluntários, sem fins lucrativos, com o compromisso de promover e fornecer suporte a análise de pontos de função e outras técnicas de medição de software. É responsável pelo Manual de Práticas de Contagem e pelo processo de certificação CFPS. | |||
Imagem | |||
---|---|---|---|
Incremental | ||
---|---|---|
A noção de processo incremental corresponde à ideia de “ aumentar (alargar) pouco-a-pouco ” o âmbito do sistema. | ||
Informação de Controle | |||
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Dados que influenciam um processo elementar da aplicação sendo contada. Especifica o que, quando ou como os dados devem ser processados. Em resumo, são parâmetros. Exemplos: "O que" - determinado campo especifica que o cálculo da parcela deve contemplar somente o valor vencido ou o valor corrigido com juros e multa. "Quando" - uma enquete pode ter um fechamento automático (votações finalizadas) definido pela data de encerramento da mesma. "Como" - durante a compra de uma passagem aérea, o cliente informa em um campo como deseja receber a confirmação da compra: por e-mail, torpedo (SMS) ou fax. | |||
Intenção primária | ||
---|---|---|
Intenção que é a primeira em importância. | ||
ISBSG | |||
---|---|---|---|
International Software Benchmarking Standards Group (www.isbsg.org) é uma organização sem fins lucrativos responsável por criar e manter um repositório de dados históricos de projetos de TI com o intuito de ajudar a melhorar a gestão de TI no mundo. | |||
ISMA | ||
---|---|---|
ISO | |||
---|---|---|---|
A ISO – International Organization for Standardization (www.iso.org) é uma federação internacional de organismos nacionais de padronização, composta por mais de 160 países, sendo 1 organismo de cada país. A ISO é um organismo não governamental, com a missão é promover o desenvolvimento de padrões e atividades afins ao redor do mundo, com a visão de facilitar a troca de experiências e o desenvolvimento corporativo de atividades na esfera intelectual, científica, tecnológica e econômica. Os resultados do trabalho da ISO são consensos internacionais publicados como normas internacionais. | |||
ISO/IEC 20926 | |||
---|---|---|---|
Padrão de medição de tamanho funcional de software de acordo com o IFPUG e aderente à norma ISO/IEC 14143. | |||
ISO/IEC 15939 | |||
---|---|---|---|
É um padrão internacional para medição de processo de software. Define um modelo de informação e terminologia associadas. A ISO/IEC 15939 aborda atividades de medição, informações necessárias e análise de resultado das medições. | |||
Iterativo | ||
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J |
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Junção | |||
---|---|---|---|
L |
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Linhas de Código | |||
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Linhas de código fonte (SLOC - Source Line of Code) é uma medida de software usada para medir o tamanho de um programa de software, através da contagem do número de linhas em o texto do código fonte do programa. É também expressa em KSLOC ou KLOC (milhares de linhas de código). | |||
Lógica de Processamento | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Qualquer requisito especificamente solicitado pelo usuário para completar um processo elementar, como validações, algorítmos, cálculos, leitura ou manutenção de um arquivo.
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M |
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Manter | |||
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O termo manter refere-se à habilidade de incluir, modificar ou excluir dados a partir de um processo elementar. Exemplos incluem, mas não estão limitados a, inclusão, modificação, exclusão, carga inicial, revisão, atualização, atribuição e criação. | |||
Manutenção | |||
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Esforço para manter uma aplicação executando conforme suas especificações, geralmente sem modificar sua funcionalidade (ou contagem de pontos de função). Inclui reparo, melhorias menores, conversão, atividade de suporte ao usuário e manutenção preventiva. Atividades incluem remoção de defeitos (veja reparo), atualização de hardware ou software (veja conversão), otimização ou melhoria de qualidade (veja manutenção preventiva) e suporte ao usuário. | |||
Manutenção Adaptativa | |||
---|---|---|---|
A modificação de um produto de software, executada depois da entrega, para manter o produto de software utilizável em um ambiente alterado ou em vias de alteração. Manutenção adaptativa fornece as melhorias necessárias para acomodar mudanças no ambiente no qual um produto de software deve operar. Estas mudanças são as que devem ser feitas para manter-se em dia com o ambiente alterado. Por exemplo, o sistema operacional deve sofrer upgrade e algumas mudanças devem ser feitas para acomodar o novo sistema operacional. A medição do tamanho funcional para manutenção é aplicável a um subconjunto de manutenções adaptativas. Isso inclui as funcionalidades do software adicionadas, alteradas ou excluídas bem como as funcionalidades do software fornecidas para converter dados e atender outros requisitos de conversão (ex.: relatórios de conversão). Um projeto de melhoria é um projeto para desenvolver e entregar manutenção adaptativa. | |||
Manutenção Corretiva | |||
---|---|---|---|
Modificação reativa de um produto de software executada depois da entrega para corrigir problemas identificados. A modificação corrige os produtos de software para satisfazer os requisitos. (ISO/IEC 14764:2006) | |||
Manutenção Cosmética | |||
---|---|---|---|
Mudança apenas na apresentação da função ao usuário ou na forma como a entrada de dados é realizada, sem nenhuma alteração na lógica de processamento. Exemplos: mudança de ordem (posicionamento ou tabulação) dos campos na tela, formatação de rótulos ou campos (cores, tipo de fonte, tamanho da fonte, etc). Este tipo de manutenção não é medido pelo IFPUG. Este tipo de manutenção é medido pela NESMA. | |||
Manutenção Perfectiva | |||
---|---|---|---|
Modificação de um produto de software depois da entrega para detectar e corrigir falhas latentes no produto de software antes que ele manifeste estas falhas. Manutenção perfectiva fornece melhorias para usuários, melhorias de documentação de programas e recodificação para melhorar a performance do software, manutenibilidade e outros atributos do software. Contrastar com : Manutenção adaptativa e manutenção corretiva. (ISO/IEC 14764:2006). | |||
Manutenção Preventiva | ||
---|---|---|
Mudanças no hardware ou software executadas para prevenir defeitos futuros ou falhas. Por exemplo, reestruturar programas ou dados para aumentar a facilidade de manutenção e para prevenir defeitos. | ||
Máximo | ||
---|---|---|
Maior valor de uma amostra. | ||
Média | |||
---|---|---|---|
Mediana | ||
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Medição | ||
---|---|---|
Medição de Pontos de Função | |||
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A medição de pontos de função de uma aplicação ou projeto em particular. Contagem de Pontos de Função é a atividade de aplicar as regras do método de Medição de Tamanho Funcional (FSM) do IFPUG para medir o tamanho funcional de uma aplicação ou projeto. NOTA: Existem três tipos de contagem de Pontos de Função: Aplicação, Projeto de Desenvolvimento e Projeto de Melhoria | |||
Medição de Tamanho Funcional | |||
---|---|---|---|
A ISO/IEC 14143-1 define o conceito fundamental de Medição de Tamanho Funcional (FSM - Functional Size Measurement) e descreve as normas gerais para aplicação de um método FSM. Ela NÃO fornece regras detalhadas em como fazer: | |||
Medida | |||
---|---|---|---|
Como um nome, um número que atribui valor relativo. Alguns exemplos podem incluir volume, altura, pontos de função ou esforço. Como um verbo, verificar ou avaliar pela comparação com um padrão. | |||
Medida de Dispersão | |||
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Servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média. As medidas mais comuns de variabilidade para dados quantitativos são a variância; a sua raiz quadrada, o desvio padrão. A amplitude total, a distância interquartílica e o desvio absoluto são mais alguns exemplos de medidas de dispersão. | |||
Metadado | |||
---|---|---|---|
Metadados (DD ou Dicionário de dados), ou Metainformação, são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos dados. Na análise de pontos de função, os metadados são considerados dados de código. | |||
Mínimo | ||
---|---|---|
Menor valor de uma amostra. | ||
Modelos de Dados | |||
---|---|---|---|
Múltiplos Locais | ||
---|---|---|
Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível a aplicação foi especificamente projetada, desenvolvida e suportada para diferentes ambientes de hardware e software. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | ||
N |
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NESMA | |||
---|---|---|---|
Netherlands Software Metrics Association (www.nesma.org). Uma organização governada por membros, sem fins lucrativos, sediada na Holanda, comprometida para promover e suportar a análise de pontos de função e outros métodos de medição de software. Mantém um manual próprio para a contagem de pontos de função, com os mesmos conceitos e definições que o manual do IFPUG. Para a contagem de projetos de desenvolvimento e aplicação, as diferenças são pequenas entre a NESMA e o IFPUG. Para a contagem de projetos de melhoria, a abordagem das duas organizações é bem diferente. | |||
Nível de Influência | |||
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Nível de Influência (NI) ou Degree of Influence (DI) Valor (0 a 5) que corresponde ao peso que uma característica geral de sistema possui. | |||
Nível Total de Influência | |||
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Nível Total de Influência (NTI) ou Total Degree of Influence (TDI) A soma dos níveis de influência (DI) das 14 características gerais de sistema (GSC). | |||
Normalização | ||
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O processo pelo qual qualquer estrutura de dados pode ser transformada por um projetista de banco de dados em um conjunto de relações normalizadas que não têm grupos repetidos. | ||
O |
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Orientação a Objeto | |||
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A orientação a objetos (OO) é um paradigma de análise, projeto e programação de sistemas baseado na composição e interação entre diversas unidades de software chamadas de objetos. A abordagem OO têm como meta identificar o melhor conjunto de objetos para descrever um sistema. O funcionamento deste sistema se dá através do relacionamento e troca de mensagens entre estes objetos. Cada objeto modelado possui um conjunto de atributos e métodos que definem o seu comportamento. Tenta-se assim tornar a construção do software mais próxima da realidade do problema que se quer tratar. | |||
P |
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Passivo | |||
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PDU | |||
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Professional Development Unit (PDU) é a unidade de medida utilizada no programa PMP para quantificar atividades aprovadas de serviço profissional e aprendizagem relacionadas a tópicos de Gerenciamento de Projetos substancialmente consistentes com as áreas de conhecimento e os processos descritos no A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide) e envolver recursos especializados apropriados.
Tipicamente, uma PDU é obtida para cada hora gasta em uma atividade ou experiência de aprendizagem estruturada planejada.
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Percentil | ||
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Performance | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual considerações de tempo de resposta e performance de throughput influenciam o desenvolvimento da aplicação. Os objetivos estabelecidos ou aprovados pelo usuário, em termos de tempo de resposta ou taxa de transações, influenciam (ou influenciará) o projeto, desenvolvimento, instalação e suporte da aplicação. A questão que deve ser avaliada para esta CGS é "Quão rápida deve ser a aplicação e o quanto isto influencia o projeto?" Pontue o seu nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
PERT/CPM | |||
---|---|---|---|
Program Evaluation and Review Technique ou PERT é usado em planejamento. As técnicas denominadas PERT e CPM foram independentemente desenvolvidas para o Planejamento e Controle de Projetos em torno de 1950, porém a grande semelhança entre estas fez com que o termo PERT/CPM fosse utilizado corriqueiramente como apenas uma técnica. Os termos PERT e CPM são acrônimos de Program Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical Path Method (CPM). Exemplos de Projetos que podem utilizar PERT/CPM: 1. Construção de uma planta 2. Pesquisa e desenvolvimento de um produto 3. Produção de filmes 4. Construção de navios 5. Instalação de um sistema de informações 6. Condução de campanhas publicitárias, entre outras. PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (Grafos) para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto. Enquanto PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e pessimista), CPM é um método de apuração do caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais atividades de uma sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso reflita na duração total de um projeto. Um exemplo clássico de aplicação de PERT/CPM é o planejamento e gerenciamento da construção civil.. | |||
PMBOK | |||
---|---|---|---|
O "Project Management Body of Knowledge" (PMBOK® Guide) é um termo que abrange o universo do conhecimento da profissão de Gerenciamento de Projetos. Ele descreve o subconjunto do universo do conhecimento de Gerenciamento de Projetos reconhecido como boas práticas em muitos projetos na maior parte do tempo, havendo consenso pelos praticantes sobre seus valores e aplicabilidade. Entretanto, a aceitação geral não representa a necessidade de aplicação uniforme em todos os projetos, devendo ser definido o que é apropriado para cada projeto / indústria. Ele também estabelece uma linguagem comum para a profissão de gerente de projetos. | |||
Ponto de Função | |||
---|---|---|---|
É a unidade de medida da APF que representa o tamanho funcional de um software. | |||
Ponto de Função de Teste | |||
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Unidade de medida do tamanho das funções sujeitas a teste. Conceito empregado pela NESMA no seu método de medição do projeto de melhoria. | |||
Preço Global Fixo | ||
---|---|---|
Essa modalidade de contratação privilegia a abordagem de projeto, com um início e fim bem definidos. Exige maior nível de organização tanto por parte do cliente quanto do fornecedor. Quanto melhor estiverem os requisitos, menor a chance de atritos entre ambos. Um fator que complica a utilização desta abordagem é assumir que os requisitos não mudam após o início do projeto. | ||
Preço Unitário | ||
---|---|---|
Nesse modelo, é definida uma remuneração para o fornecedor sobre os elementos do projeto. Esse elemento pode assumir várias formas: tela, relatório, tabela, caso de uso, linha de código ou ponto de função. Em tese é um modelo que procura equilibrar as deficiências da contratação por homem hora e por preço global fixo. | ||
Processamento Distribuído | |||
---|---|---|---|
Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual a aplicação transfere dados entre seus componentes. Pontue de acordo com as seguintes orientações: | |||
Processo Elementar | |||
---|---|---|---|
É a menor unidade de atividade significativa para o usuário, completa e que deixa o negócio da aplicação em um estado consistente. Pode ser classificado em entrada externa (EE), saída externa (SE) e consulta externa (CE). Também chamado de transação. Para que um processo elementar seja único, ou seja, diferente de qualquer outro, ao menos um dos três itens abaixo deve ser ocorrer: - conjunto de tipos de dados diferentes de outra transação; - conjunto de arquivos referenciados diferentes de outra transação; - lógica de processamento diferente de outra transação | |||
Processo Unificado | |||
---|---|---|---|
O processo unificado (UP) de desenvolvimento de software é o conjunto de atividades necessárias para transformar requisitos do usuário em um sistema de software. O UP de desenvolvimento de sistemas combina os ciclos iterativo e incremental para a construção de softwares. É fundamental na visão de que o avanço de um projeto deve estar baseado na construção de artefatos de software, e não apenas em documentação. | |||
Produtividade | |||
---|---|---|---|
Project Management Institute | |||
---|---|---|---|
O Project Management Institute (PMI) é a principal associação mundial de gerenciamento de projetos. Sua meta principal é avançar na prática, na ciência e na profissão de gerenciamento de projetos. Além disto administra e coordena um programa de credenciamento mundialmente reconhecido que promove o desenvolvimento da profissão e da carreira. O mais conhecido deles é o Profissional de gerenciamento de projetos (PMP). | |||
Project Management Professional | |||
---|---|---|---|
Profissional de gerenciamento de projetos certificado pelo PMI. A Certificação Project Management Professional (PMP®) do PMI® é a credencial profissional mais reconhecida e respeitada em termos mundiais no que tange ao Gerenciamento de Projetos. | |||
Propósito da Contagem | ||
---|---|---|
Fornecer uma resposta para um problema de negócio. Determina o tipo e o escopo da contagem. Influencia o posicionamento da fronteira da aplicação. | ||
Protótipo | |||
---|---|---|---|
Protótipo é um produto que ainda não foi comercializado, mas está em fase de testes ou de planejamento. Para a engenharia de software, protótipo é um sistema/modelo sem as funcionalidades inteligentes (acesso a banco de dados, sistemas legados, regras de negócio, etc), apenas com as funcionalidades gráficas, e algumas funcionalidades básica para o funcionamento do próprio protótipo. Utilizado geralmente para obter aprovação de quem solicita o sistema. | |||
PSM | |||
---|---|---|---|
O PSM (Practical Software and Systems Measurement) é uma metodologia padrão para a implantação de processos de medição de software, compatível com o padrão ISO/IEC 15939 e com a Área de Processo “Measurement and Analysis” do CMMI. É patrocinado pelo Departamento da Defesa e pelo Exército dos EUA. Fornece detalhamento de todos os passos e tarefas para implementação de um programa de medição de software, além de lições aprendidas, estudos de caso e um guia de implantação. Inclui também um conjunto de medidas já utilizadas com sucesso pela indústria, em categorias previamente definidas: - Prazo e Progresso | |||
R |
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Reconhecido pelo Usuário | |||
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O termo reconhecido pelo usuário refere-se a requisitos definidos para processos e/ou grupos de dados que foram acordados e entendidos tanto pelo(s) usuário(s) quanto pelos desenvolvedor(es) de software. Por exemplo, usuários e desenvolvedores concordam que uma Aplicação de Recursos Humanos terá funcionalidade para manter e guardar informações do Funcionário na aplicação. | |||
Refresh | |||
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O processo de recriar um conjunto de dados para fazê-lo atualizado e em sincronia com a sua fonte original. | |||
Reparo | ||
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Requisito | |||
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Condição ou capacidade necessária para que um stakeholder resolva um problema ou satisfaça um objetivo. Condição ou capacidade que necessita ser satisfeita ou possuída por uma solução ou componente de solução para satisfazer um contrato, padrão, especificação ou outros documentos formais impostos. Definição baseada no IEEE 610.12-1990: IEEE Standard Glossary of Software Engineering Terminology | |||
Requisito Funcional | |||
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Subconjunto dos requisitos do usuário especificando o que o software deverá fazer em termos de tarefas e serviços. NOTA Os Requisitos Funcionais do Usuário incluem, mas não estão limitados a: Requisitos do usuário que não constituem Requisitos Funcionais do Usuário incluem, mas não estão limitados aos seguintes: | |||
Requisitos Funcionais Finais | ||
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São os requisitos originados de sessões conjuntas entre usuários e desenvolvedores. São a versão final dos requisitos e apresentam as seguintes características: linguagem comum aos usuários e desenvolvedores, completos, consistentes, viáveis e aprovados pelo usuário | ||
Requisitos Iniciais do Usuário | ||
---|---|---|
Representam os requisitos dos usuários antes das sessões entre os usuários e os desenvolvedores. Eles podem ter as seguintes características: incompletos, inviáveis de implementar, muito genérico, expresso na linguagem familiar ao negócio do usuário. | ||
Requisitos não Funcionais | |||
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Os requisitos não funcionais descrevem condições de ambiente sob as quais a solução deve funcionar, bem como atributos de qualidade da solução. Em suma, abordam COMO as funcionalidades serão oferecidas ao usuário. Usualmente são organizados em Categorias (ISO/IEC 9126, FURPS e FURPS+), pelas quais, através de suas características, fornecem o suporte para elicitação dos Requisitos Não Funcionais. A ISO/IEC 14143 não oferece definição para Requisito Não-Funcional do Usuário, mas apresenta alguns exemplos em uma nota. Exemplos de requisitos do usuário que são Requisitos Não-Funcionais do Usuário incluem, mas não estão limitados aos seguintes:
| |||
Requisitos Técnicos Iniciais | ||
---|---|---|
Representam a visão dos desenvolvedores de software dos requisitos criados a partir do estudo de viabilidade. Um trabalho dos desenvolvedores de software, dentre outros, é organizar os requisitos dentro das aplicações existentes, se existirem. Os Requisitos Técnicos Iniciais podem incluir elementos necessários para a implementação, mas não são utilizados na contagem de pontos de função. Por isso podem ter as seguinte características: dependência tecnológica, linguagem não familiar ao usuário, nem sempre aderente às necessidades do usuário. | ||
Retorno sobre o Investimento | |||
---|---|---|---|
Em finanças, retorno sobre investimento (em inglês, return on investment ou ROI), também chamado taxa de retorno (em inglês, rate of return ou ROR), taxa de lucro ou simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido. | |||
Reusabilidade | |||
---|---|---|---|
Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível a aplicação e seu código foram especificamente projetados, desenvolvidos e suportados para serem utilizados em outras aplicações. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
RUP | |||
---|---|---|---|
O Rational Unified Process - RUP (ou Processo Unificado Rational) é um modelo de processo de desenvolvimento de software iterativo. Ele é passível de ser adaptado por qualquer organização, que pode buscar os elementos do processo mais adequado à suas necessidades. A Rational é uma divisão da IBM desde 2003. | |||
S |
---|
Saída Externa | |||
---|---|---|---|
Saída Externa (SE) ou External Output (EO) É um processo elementar cuja principal intenção é enviar dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Sua lógica de processamento deve conter pelo menos uma fórmula matemática ou cálculo, ou criar dados derivados, manter um ou mais arquivos lógicos internos (ALI) e/ou alterar o comportamento do sistema. | |||
Scope Creep | ||
---|---|---|
Funcionalidade adicional que não foi originalmente especificada nos requisitos do projeto, porém é identificada conforme o escopo vai sendo melhor esclarecido e as funções definidas. | ||
Significativo | ||
---|---|---|
SLA | |||
---|---|---|---|
Um Acordo de Nível de Serviço (ANS ou SLA, do inglês Service Level Agreement) é a parte de contrato de serviços entre duas ou mais entidades no qual o nível da prestação de serviço é definido formalmente. Na prática, o termo é usado no contexto de tempo de entregas de um serviço ou de um desempenho específico. | |||
Stakeholder | |||
---|---|---|---|
Stakeholder (em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em administração que refere-se a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma empresa. Vide definição Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Stakeholder | |||
Subgrupo Obrigatório | |||
---|---|---|---|
Um dos dois tipos de subgrupos para um tipo de registro (registro lógico referenciado - RLR - ou record element type - RET). Subgrupo obrigatórios significa que o usuário deve usar um dos subgrupos durante um processo elementar que crie uma instância dos dados. | |||
Subgrupo Opcional | ||
---|---|---|
É aquele que o usuário tem a opção de não usar durante um processo elementar que inclui ou cria uma instância dos dados. | ||
Surrogate | |||
---|---|---|---|
Também conhecida como chave substituta. São campos sequenciais gerados automaticamente pelo banco de dados usados como chave primária para uma tabela, e que não têm conteúdo semântico para a aplicação nem relação com outros dados da tabela. | |||
T |
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Tabela de Contribuição | ||
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Tabelas de Complexidade | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tamanho Funcional | ||
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Tamanho do software resultante da quantificação dos requisitos funcionais do usuário (ISO 14143-1:2007). É a medida das funcionalidades de uma aplicação que o usuário solicita / recebe, tendo como base a Visão do Usuário. | ||
Taxa de entrega | ||
---|---|---|
É o inverso da produtividade, representa quantos insumos são necessários para se produzir uma unidade de produto. No contexto de desenvolvimento de software é normalmente expresso em HH/PF. | ||
Tipo de Dado | |||
---|---|---|---|
Campo único reconhecido pelo usuário e não repetido. Também chamado Dado Elementar Referenciado (DER) ou Data Element Type (DET). Regras para contagem em um arquivo lógico: - Conte um DER para cada campo único, reconhecido pelo usuário e não repetido, mantido ou recuperado pela função de dados durante a execução de todos os processos elementares no escopo da contagem. Regras para contagem em uma transação: - conte um tipo de dado para cada campo que entra ou sai pela fronteira da aplicação, na direção do usuário, e que seja necessário à execução do processo elementar. - conte um tipo de dado para a capacidade de especificar uma ação - conte um tipo de dado para a capacidade da transação de emitir uma mensagem para o usuário (seja de erro, aviso, alerta, confirmação, etc). | |||
Tipo de Registro | |||
---|---|---|---|
Um Tipo de Registro Elementar é um subgrupo de dados reconhecido pelo usuário dentro de uma função de dados. Pode ser um subgrupo opcional ou subgrupo obrigatório. Também chamado de registro lógico referenciado - RLR ou record element type - RET. A complexidade funcional de cada arquivo lógico é definida com base no número de tipos de dado (DET) e tipos de registro (RET) associados a ele. No contexto de modelagem de dados, é um grupo de itens de dados relacionados que são tratados como uma unidade. | |||
Tipos de contagem | |||
---|---|---|---|
Pode ser Projeto de melhoria, Projeto de Desenvolvimento e Aplicação. | |||
Tipos de Função | |||
---|---|---|---|
Os cinco serviços de informação básicos fornecidos ao usuário pela aplicação e identificados na análise de pontos de função. São entradas externas, saídas externas, consultas externas, arquivos lógicos internos e arquivos de interface externa. | |||
U |
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UML | |||
---|---|---|---|
A Unified Modeling Language (UML) é uma linguagem de modelagem aberta que permite que desenvolvedores visualizem os produtos de seu trabalho em diagramas padronizados. Junto com uma notação gráfica, a UML também especifica significados, isto é, semântica. É uma notação independente de processos, embora o RUP (Rational Unified Process) tenha sido especificamente desenvolvido utilizando a UML. A UML não é uma metodologia de desenvolvimento, o que significa que ela não diz o que fazer primeiro e em seguida ou como projetar um sistema, mas ela auxilia a visualizar seu desenho e a comunicação entre objetos.
| |||
Usuário | |||
---|---|---|---|
Qualquer pessoa ou coisa que se comunica ou interage com o software em qualquer momento. | |||
V |
---|
VAFA | ||
---|---|---|
É o fator de ajuste da aplicação depois que o projeto de melhoria estiver concluído (Value Adjustment Factor of the application After). Na fórmula do projeto de melhoria aEFP = [(ADD + CHGA + CFP) * VAFA] + (DEL * VAFB) Na fórmula da aplicação após o projeto de melhoria | ||
VAFB | ||
---|---|---|
É o fator de ajuste da aplicação antes do projeto de melhoria ter iniciado (Value Adjustment Factor of the application Before). Na fórmula do projeto de melhoria aEFP = [(ADD + CHGA + CFP) * VAFA] + (DEL * VAFB) | ||
Valor do Fator de Ajuste | |||
---|---|---|---|
Indica a funcionalidade geral fornecida pela aplicação ao usuário. É um valor percentual calculado a partir do nível de influência de cada uma das 14 Características Gerais do Sistema. Pode produzir uma variação de +/- 35% no tamanho do sistema. | |||
Visão do Usuário | ||
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Representa uma descrição formal das necessidades de negócio do usuário em sua própria linguagem. Desenvolvedores traduzem a informação do usuário em linguagem de tecnologia da informação para fornecer uma solução. Ela: - É uma descrição das funções do negócio. Nota 1: o termo desenvolvedor neste caso não se refere exclusivamente ao programador, mas a todos os profissionais envolvidos no processo de desenvolvimento do sistema (analista, documentador, testador, gerente de projetos, etc). Nota 2: Um documento técnico (em linguagem de TI) gerado pelo desenvolvedor pode ser usado para contar pontos de função se for possível extrair do mesmo os requisitos funcionais, no entanto ele não representará a visão do usuário pois não usa a linguagem do negócio do usuário. | ||
Volume de Transações | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível o alto volume de transações de negócio influencia o projeto, desenvolvimento, instalação e suporte da aplicação. Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||