Glossário da Análise de Pontos de Função
Glossário sobre Análise de Pontos de Função
FATTO Consultoria e Sistemas - www.fattocs.com
Este glossário foi compilado pela FATTO com termos usados no Manual de Práticas de Contagem do IFPUG, versão 4.3, e complementados com outros termos comumente usados pelos praticantes da APF.
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C |
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Características Gerais de Sistema | |||
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Características Gerais do Sistema (CGS) ou General System Characteristics (GSC) São um conjunto de 14 questões que avaliam a complexidade geral da aplicação. São elas: 1. Comunicação de Dados | |||
Carga/"Load" | |||
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Caso de Uso | |||
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O caso de uso é um documento que representa uma unidade discreta de interação entre o usuário e o sistema, ou seja, uma sequência de ações (com possíveis variações) que produz um resultado concreto. Ele descreve uma funcionalidade que o sistema possui do ponto de vista da interação usuário (ou ator) e o sistema. Não deve conter termos técnicos da área de desenvolvimento, apenas a linguagem do usuário. Também não deve descrever como o sistema será construído. Tipicamente um sistema terá vários casos de uso, cada um abordando uma parte do que o sistema irá fornecer ao seu usuário. | |||
CFPP | |||
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O certificado CFPP ( Certified Function Point Practitoner) é concedido para aqueles que não obtiveram rendimento suficiente na prova de certificação CFPS, mas o rendimento médio foi maior ou igual a 80%. Lembrando que é necessário obter ainda uma nota mínima de 70% nas três partes do exame. | |||
CFPS | ||
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Certified Function Point Specialist: O programa de certificação CFPS - Certified Function Point Specialist - tem por objetivo reconhecer formalmente os profissionais capazes de realizar contagens de pontos de função precisas e consistentes e que também conheçam as práticas de contagem mais recentes do IFPUG. | ||
Chave Estrangeira | |||
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Campo (ou conjunto de campos) em um arquivo, reconhecido e solicitado pelo usuário, que existe para estabelecer um relacionamento com outro arquivo. A chave estrangeira aponta para a chave primária do outro arquivo relacionado. | |||
Chave primária | |||
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É um conjunto de um ou mais campos, cujos valores nunca se repetem dentro de um arquivo. É ela que identifica de forma única cada registro do arquivo. Pode ser simples (quando formada por um único campo) ou composta (quando formada por vários campos). Se a chave primária é composta, ou seja, formada por mais de um campo, os valores de cada campo podem se repetir, mas não a combinação desses valores. | |||
CHGA | |||
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CHGA - Changed Functions After Contagem do tamanho funcional das funções alteradas pelo projeto de melhoria, após a alteração. Na fórmula do projeto de melhoria Na fórmula da aplicação após o projeto de melhoria | |||
CHGB | |||
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CHGB - Changed Functions Before Contagem do tamanho funcional das funções alteradas pelo projeto de melhoria, antes da alteração. Na fórmula da aplicação após o projeto de melhoria | |||
Ciclo de Vida | |||
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Descreve as fases pelas quais o software passa desde a sua concepção até ficar sem uso algum. | |||
Ciclo de Vida em Cascata | |||
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Foi o primeiro modelo a ser conhecido em engenharia de software e está na base de muitos ciclos de vida utilizados hoje em dia. Este consiste basicamente num modelo linear em que cada passo deve ser completado antes que o próximo passo possa ser iniciado. Por exemplo, a análise de requisitos deve ser completada antes que o desenho do sistema possa ser iniciado. | |||
CMMI | ||
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O Capability Maturity Model Integration (CMMI) é um modelo para avaliação e melhoria da maturidade dos processos de uma organização e também para identificação das práticas chave que são requeridas para aumentar a maturidade desses processos. Criado pelo Software Engineering Institute-SEI da Carnegie Mellon University e patrocinado pelo Departamento de Defesa Norte Americano. | ||
COCOMO II | |||
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COnstructive COst MOdel é um modelo de estimativa paramétrico que envolve o uso de equações matemáticas para fazer estimativas de esforço, prazo e tamanho da equipe em projetos de software. Suas equações são baseadas em pesquisa e dados históricos e utilizam como entrada a quantidade de linhas de código (ou pontos de função) e a avaliação de outros aspectos relevantes para a estimativa chamados de cost drivers (ou vetores de custo). | |||
Comitê de Práticas de Contagem | |||
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Comitê do IFPUG responsável pela manutenção e publicação do Manual de Práticas de Contagem. | |||
Complexidade de Processamento | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve em que nível o processamento lógico ou matemático influencia o desenvolvimento da aplicação. Os seguintes componentes estão presentes: Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Complexidade Funcional | |||
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É a classificação da complexidade de um tipo de função em particular. Ela pode assumir o valor de baixa, média ou alta. Para as funções tipo dados, a complexidade é determinada pelo número de tipos de registro (registros lógicos referenciados - RLR - ou record element types - RET) e tipos de dado (dados elementares referenciados - DER - ou data element types - DET). Para as funções de tipo transacional, a complexidade é determinada pelo número de arquivos referenciados (arquivos lógicos referenciados - ALR - ou file type referenced - FTR) e tipos de dados. | |||
Componente | |||
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No contexto da APF, o termo componente, tem o sentido de "partes de um conjunto" e não o sentido de "pedaço reutilizável de software", que é um termos mais técnico e ligado ao contexto do desenvolvedor de software. | |||
Componente Funcional Básico | |||
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Unidade elementar dos Requisitos Funcionais do Usuário definida por e utilizada por um método FSM para fins de medição. Um Componente Funcional Básico pode ser ALI, AIE, EE, CE e SE. | |||
Comunicação de Dados | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual a aplicação comunica-se diretamente com o processador. Os dados ou informações de controle utilizados pela aplicação são enviados ou recebidos por meio de recursos de comunicação. Terminais conectados localmente à unidade de controle são considerados recursos de comunicação. Protocolo é um conjunto de convenções que permite a transferência ou intercâmbio de informações entre dois sistemas ou dispositivos. Todos os links de comunicação necessitam de algum tipo de protocolo. Pontue o seu nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Cone da Incerteza | |||
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Teoria que explica o fenômeno onde nós da indústria de software quando iniciamos um novo projeto não fazemos a menor idéia de quando vamos terminá-lo. Quanto mais o tempo passa e mais perto do fim melhor e mais preciso são as nossas estimativas, ou seja, isso culmina na conclusão de que você só tem 100% de certeza de que terminará o projeto apenas um dia antes de efetivamente terminá-lo. | |||
Configuração Altamente Utilizada | |||
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Uma das 14 características gerais de sistema que descreve o grau pelo qual as restrição de recursos computacionais influenciam o desenvolvimento da aplicação. Uma configuração operacional altamente utilizada, necessitando de considerações especiais de projeto, é uma característica da aplicação. Por exemplo, o usuário deseja executar a aplicação em um equipamento já existente ou comprado e que será altamente utilizado. A questão que deve ser avaliada para esta CGS é "O quanto a infra-estrutura influencia o projeto?" Pontue o nível de influência de acordo com as seguintes orientações: | |||
Consulta Externa | |||
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Consulta Externa (CE) ou External Inquiry (EQ) É um processo elementar cuja principal intenção é apresentar informação ao usuário pela simples recuperação de dados ou informações de controle de arquivos lógicos interno (ALIs) ou arquivos de interface externa (AIEs). Sua lógica de processamento não contém fórmula matemática ou cálculos, não cria dado derivado, não mantém arquivo lógico interno (ALI) durante o processamento nem modifica o comportamento do sistema. | |||
Consulta implícita | |||
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É uma transação que apresenta dados para o usuário (geralmente precedendo outra transação a ser realizada), mas que não está claramente explícita nos requisitos ou no próprio sistema (nem em opções de menu, barras de ferramenta, etc). Isto é bem comum em telas para alteração ou exclusão de registros de um arquivo. Normalmente antes da alteração ou exclusão, os dados do registro são apresentados ao usuário, e na seqüência o usuário efetua a alteração ou exclusão. Esta função relativa à consulta implícita será classificada como CE ou SE. Quando ela é idêntica a uma consulta explícita (e muitas vezes isto é comum), apenas uma destas funções deve ser contada. | |||
Contagem de Pontos de Função da Aplicação | |||
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Contagem que fornece uma medida da funcionalidade atualmente fornecida pela aplicação ao usuário. Também é chamada de baseline ou contagem de pontos de função instalados. É inicializada quando a contagem de pontos de função do projeto de desenvolvimento é concluído. É atualizada a cada vez que a conclusão de um projeto de melhoria altera a funcionalidade da aplicação. É importante saber que contagens preliminares de pontos de função são estimativas da funcionalidade entregue. Conforme o escopo fica mais claro e as funções são desenvolvidas, é comum identificar funcionalidade adicional que não estava especificada nos requisitos originais. Este fenômeno é chamado scope creep. É essencial atualizar a contagem da aplicação mediante a conclusão do projeto. Caso a funcionalidade mude durante o desenvolvimento, a contagem de pontos de função ao final do ciclo de vida deveria refletir toda a funcionalidade entregue ao usuário. Na fórmula: AFP = ADD A fórmula para calcular o tamanho da aplicação após um projeto de melhoria é: AFP = (AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL) Utilize a fórmula desta seção para determinar o tamanho funcional inicial ajustado para uma Aplicação. aAFP = ADD * VAF Utilize a seguinte fórmula para calcular o tamanho funcional ajustado da Aplicação após o projeto de melhoria: aAFPA = [(AFPB + ADD + CHGA) - (CHGB + DEL)] * VAFA | |||
Contagem de Pontos de Função do Projeto de Desenvolvimento | |||
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É também chamada de DFP - Development Fuction Point É a contagem de pontos de função do projeto de desenvolvimento. Mede as funções fornecidas ao usuário com a primeira instalação do software entregue e também qualquer eventual função de conversão de dados. Segundo a fórmula, DFP = (ADD + CFP). Utilize a seguinte fórmula para calcular o tamanho funcional ajustado do Projeto de Desenvolvimento. | |||
Contagem de Pontos de Função do Projeto de Melhoria | |||
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É a atividade de aplicar as regras do método de Medição de Tamanho Funcional (FSM) do IFPUG para medir o tamanho funcional de um projeto de melhoria.
Mede as modificações em uma aplicação existente que inclui, altera e/ou exclui funções do usuário entregues quando o projeto está completo. Também pode medir eventuais funções de conversão de dados.
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Contagem Estimativa | ||
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Técnica proposta pela NESMA para estimar o tamanho em pontos de função de um sistema baseado apenas na identificação de todas as suas funções, sem a necessidade de identificar a complexidade delas. Neste caso assume-se a complexidade baixa para os arquivos lógicos e a complexidade média para as transações. | ||
Contagem Indicativa | ||
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Contribuição | ||
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A contribuição dos tipos de função (ALI,AIE,EE,SE,CE) aos pontos de função da aplicação. O termo "contribuição" no que se refere a uma função em especial ou ao conjunto de funções de determinado tipo corresponde à quantidade de pontos de função apurados para essa função em especial ou ao conjunto de funções de determinado tipo, conforme o caso. | ||
Conversão de Dados | |||
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São funções de dados ou de transação providas para converter dados e/ou fornecer outros requisitos de conversão especificados pelo usuário, como relatórios de verificação da conversão. A característica destas funções é que elas são descartadas após o seu uso, não fazendo parte da aplicação após sua instalação. Quando o sistema entra em operação, essas funções não são mais necessárias. Na fórmula do projeto de desenvolvimento: Na fórmula do projeto de melhoria: Onde CFP é Pontos de Funcionalidade de Conversão ou Conversion Function Points. Exemplo: Um novo sistema de contas a pagar será implantado. Como parte do projeto de desenvolvimento desse sistema é necessário um programa que leia dados de compromissos de dois outros sistemas e, observando uma série de regras estabelecidas, atualize a base de compromissos do novo sistema. Também é necessário uma entrada de dados para complementar alguns dados que não estão disponíveis nesses sistemas. Todas essas funcionalidades são descartadas ao final da implantação do sistema. | |||
Cópia | ||
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IEEE: (1) Ler dados de uma fonte, mantendo os dados da fonte intactos e gravar os mesmos dados em outro local em forma física que pode diferir daquela da fonte. Por exemplo, copiar dados de um disco magnético para uma fita magnética. (2) O resultado de um processo de cópia como acima exposto. Por exemplo, uma cópia de um arquivo de dados. | ||
CPM | |||
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Manual de Práticas de Contagem (Counting Practices Manual) do IFPUG. Contém todas as definições e regras necessárias ao processo de contagem de pontos de função. Versão atual: 4.3. Objetivos: - Fornecer uma descrição clara e detalhada de como contar pontos de função; | |||